Transpostas as Diretivas, promulgado o PERSU 2030, só nos resta implementar as ações tendentes a alcançar as Metas. Contudo, apesar da vontade ser muita, a concretização é escassa conforme os números do RASARP.
As experiências internacionais não faltam e devem balizar as ações das entidades gestoras, por forma a evitar a repetição de erros e a encurtar o caminho para as metas.
A presente ação de formação incidirá sobre a recolha e tratamento dos biorresíduos pelo que a análise daquelas experiências, com a identificação das suas vantagens e desvantagens, muito contribuirá para a seleção do modelo a seguir em cada município.
Esta ação será realizada no IST, promovida pela FUNDEC, terá a participação de docentes deste Instituto.
A recolha seletiva dos biorresíduos trará custos adicionais num sistema que ainda hoje está desequilibrado, com os custos a ultrapassar o montante das tarifas. Tarifários PAYT são o conselho internacional, donde o cálculo do custo e os modelos tarifários farão parte do programa desta ação.
Se a generalidade dos municípios tarda em implementar as medidas necessárias para a recolha seletiva dos biorresíduos e para a atualização dos tarifários para modelos PAYT, outros já iniciaram os passos necessários, pelo que a sua experiência certamente orientará o trabalho dos demais. Com este fim, convidaram-se os municípios da Maia e de Cascais, cada um com a sua metodologia. Sabendo que mais biorresíduos e menor contaminação traduzir-se-á num aumento significativo de composto e de biogás com impacte no tratamento, convidou-se a LIPOR a dar-nos conta dos êxitos e dos problemas.